O celular toca. Você se levanta da cama, toma banho, toma café, se arruma, pega o transporte, leva o filho na escola, chega ao trabalho, dia após dia. Rotina.
Esse movimento constante, incluindo as mesmas atividades, pode facilmente levar o cérebro ao que chamamos de “piloto automático”, um dos maiores inimigos da atenção.
“A rotina tem sua importância e nos ajuda a economizar tempo e esforço mental; além de nos dar segurança quanto aos resultados que queremos obter, mas há limites para ela. Felizmente, existem diversas maneiras de sair deste piloto automático e praticar o que chamamos de atenção ativa no dia a dia”, explicou Patrícia Lessa, Diretora Pedagógica do SUPERA – Ginástica para o cérebro.
A especialista complementa com alguns exemplos: “podemos experimentar fazer compras em um local diferente, pois cada local terá a organização dos seus itens de maneira específica, exigindo de nós uma maior demanda atencional ou mesmo fazer um caminho diferente do que estamos acostumados para chegar em casa. Cada novidade introduzida na rotina colocará nossa mente em estado maior de alerta”.
Contudo, segundo Patrícia, apenas estes exercícios praticados vez ou outra não são suficientes para uma mudança expressiva. “É preciso ampliar a nossa atenção para oferecer ao nosso cérebro os estímulos corretos para que ele consiga performar melhor em diferentes faixas etárias. Esses estímulos, para que sejam assertivos, precisam envolver, novidade, variedade e grau de desafio crescente”, lembrou.
Atenção plena: um desafio para os dias atuais
As consequências de um estilo de vida acelerado vão desde pequenos esquecimentos a até o chamado lapso de memória. É necessário se preocupar a partir do momento em que eles se tornem frequentes; principalmente, em atividades que eram consideradas rotineiras.
Em alguns casos, algumas disfunções comportamentais e dificuldades na linguagem também podem ser considerados indícios do início de alguma demência mais séria.
Confira alguns sinais de que você está colocando o seu cérebro no automático – e veja como mudar isso.
- Falhas de memória –O que define uma boa memória é a capacidade de acessar com facilidade as informações que retemos enquanto estudamos, viajamos e conversamos com as pessoas. Antes de acessar estas informações, temos que ter também boa capacidade de retê-las, e isto ocorre, entre outros fatores, pela nossa capacidade de atenção. Viver atenta e intensamente o presente também é uma forma de reter informações. Outra forma é praticar exercícios para o cérebro, estimulando neurônios e fortalecendo conexões.
- Senso de urgência para tudo – Você já parou para pensar no que é realmente importante para a sua vida? Já dizia o ditado: aquilo que damos atenção, cresce. Em um mundo exigente e multitarefas – do qual muitas vezes não temos total controle, é preciso criar ilhas de atenção não apenas para dar conta de todas as atividades, mas para que isso aconteça de forma a não prejudicar nossa capacidade cognitiva. Uma dica é se organizar, priorizando tarefas mais difíceis para o começo do dia, quando o cérebro está mais ativo e descansado.
- Dificuldade em concentração – Quando falamos em concentração, nos referimos à capacidade de manter-se atento por período contínuo. Ter concentração é também ter atenção. Cansaço, sonolência, uso de substância psicoativas e álcool interferem na atenção. A prática de estimulação cognitiva ou ginástica para o cérebro atua diretamente neste sentido.
- Culpa por descansar – Você já foi acionado por seu chefe no final de semana? Já se sentiu culpado por estar descansando? Por incrível que pareça, a última frase é uma queixa constante de profissionais, sobretudo de quem tem uma rotina repleta de afazeres, metas altas e muita cobrança no ambiente de trabalho. “É comum ouvirmos as pessoas dizerem que estão ‘precisando de férias’. Isso nada mais é do que uma verbalização do que o corpo está pedindo: uma desaceleração das tarefas, uma mudança de rotina para que ele possa trabalhar mais e melhor”, pontuou Patrícia Lessa, Diretora Pedagógica do SUPERA.
- Cérebro multitarefas – É quase impossível viver em 2021 sem experienciar, na prática, o conceito de multitarefas. Por vezes, nem mesmo às crianças é dada a oportunidade do ócio, sem uma rotina com muitas coisas a fazer. Entre oferecer ao cérebro um período de descanso ou desafiá-lo a aprender coisas novas, a dica, segundo a especialista, é o caminho do meio. “Aprender a tocar um instrumento diferente, estudar, ir ao cinema, fazer amigos, participar de discussões, escrever e fazer ginástica cerebral são alguns exemplos de atividades que ativam os neurônios e restabelecem as conexões entre eles, sempre respeitando os períodos de descanso”, lembrou.
- Irritabilidade e outros sintomas – Uma consequência dos nossos tempos são transtornos psíquicos, muitas vezes evidenciados por sintomas como a irritabilidade permanente. É preciso estar atento a pequenos sinais do corpo pedindo os estímulos certos ou um pouco mais de descanso e organização da rotina.
- Sensação de insuficiência – Em uma sociedade sedenta por resultados constantes, a cobrança mais cruel muitas vezes vezes é mais intensa internamente do que externamente. É possível dosar esta sensação com foco no autoconhecimento e estímulos que ajudam o cérebro a alcançar seu potencial máximo, trazendo mais qualidade de vida e performance.
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